segunda-feira, 25 de maio de 2009

Chá de bugre

Segundo Lorenzi (1998), a espécie Casearia sylvestris, popularmente conhecida como chá-de bugre, pertence à família Flacourtiaceae, é nativa da América do Sul e, no Brasil, vegeta em abundância, sendo uma espécie muito comum desde a Bahia até Santa Catarina. Devido à sua ampla distribuição pelo país, recebe diversos nomes populares, entre os quais cabe aqui mencionar: casca-branca, cegonha-dogentio, cotó, cotó-cotó, folha-grossa-do-sertão, louro-cravo, craveiro-do-mato e louro.
Teske; Trentini (1996) acrescentam que, “como produto, o chá-de-bugre é bastante difundido na medicina popular, e, na maioria das vezes, suas folhas são utilizadas como cicatrizante, anti-séptica, antimicrobiana, hemostática e depurativa do sangue, sendo empregadas no tratamento de aftas, herpes simples, úlceras gástricas, feridas, picadas de insetos, entre outras”. Já os estudos feitos por Scavone et al. (1979) concluíram que “as folhas fornecem um extrato com propriedades anestesiantes, podendo ser usada na cirurgia dentária para acalmar as dores e como cicatrizante, e em pasta dental como antitártaro e no tratamento de gengivite”. Lorenzi (1992), por sua vez, afirma que “as cascas têm as mesmas ,propriedades medicinais das folhas, de onde os índios extraem uma resina de aparência idêntica à do âmbar, com a qual fabricam ornamentos para os lábios”.

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